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Como seria 30 Rock se tivesse um spin-off no Brasil

30 30+00:00 agosto 30+00:00 2009

É, o ócio chegou ao seu limite. Quando a gente começa a delirar e imaginar como seriam as versões das séries no Brasil, é porque o Mid Season te fez sofrer. Na realidade, minha multimídia está na UTI com suspeita de queima no alto-falante, e eu estou em puro caos, vendo Dexter e a Season Finale de Nurse Jackie no meu PC, sem nada pra fazer. Cruel. Bom, vamos ao assunto do post, e algumas coisas a mais:

Sem mais delongas, eis o elenco:

Liz Lemon seria interpretada po… Fernanda Torres!

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Além da sua importante contribuição a comédia (de verdade) no Brasil, com Os Normais, sempre achei ela parecidíssima com a Tina Fey (pode ser meus olhos). Alguém já imaginou a Fernanda Torres num aeroporto se empanturrando de sanduíche como a Tina fez em Sandwich Day? Eu já.

Jack Donaghy seria interpretado por… Luiz Fernando Guimarães!


Luiz Fernando Guimaraes

Eu não consigo pensar em outra dobradinha na TV se não fosse essa. Tirando todo o ar cômico do Luiz Fernando Guimarães, que pra mim foi de longe o melhor da extinta TV Pirata, ele ainda tem aquela cara de maluco-pegador-chefão que o Alec Baldwin transmite como ninguém. Acho que até a Globo, se pensasse nesse spin-off, teria Luiz Fernando Guimarães no elenco com certeza. Agora me vem a mente ele vestido de Generalissimo. Genial!

Tracy Jordan seria interpretado por… Hélio de la Peña!


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Poderia ser bem arriscado tirar o ator do Casseta & Planeta (na verdade, acho que não seria), mas valeria muito a pena. Pelas imitações antigas, já que Casseta & Planeta virou sinônimo de vergonha alheia e eu não assisto mais, o jeito despojado e despreocupado que faz Tracy Jordan ser um ícone, não seria trabalho algum para o versátil ator. Fala sério se não seria demais ver Hélio de la Peña e Luiz Fernando Guimarães na cena histórica de Tracy e Jack simulando uma terapia? Dou risada só de pensar!

Jenna Maroney seria interpretada por Mariana Rios!

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É aí que a coisa fica séria. Primeiro que ela ia ter que tirar (se é que é de verdade) aquele sotaque sofrível, além de melhorar em 80% sua interpretação. Limitações e aparências a parte, a atriz é praticamente perfeita para o papel. Primeiro que é aquele tipo de atriz que se dá muito bem interpretando a “chama-atenção”  de tudo, mesmo estando no lixo-Malhação, da última vez que a vi na TV (tirando o prêmio chulé do Faustão que minha mãe me obrigou a ver), a personagem dela era assim. Segundo: a voz dela pode ser linda ou uma bosta, mas ela está sempre cantando. Nunca vi tanta cantarolação. Já fez o link-link das duas? Pois é, evidente a semelhança. Cena antológica e bem difícil seria ela com enchimento dizendo “Me want food!”. Hilário, mas complicado.

Kenneth Parcell seria interpretado por… Rodrigo Fagundes

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Pra mim, o papel mais arriscado. Levei quase 2 dias com perseverança de achar alguém que pelo menos chegasse perto do Kenneth. Assumo que não foi das melhores escolhas, mas simplesmente não consigo pensar em mais ninguém, ou seja, seria rezar pra não cair na caricatura. Cabelo arrumadinho e jeito loser, muito loser ele tem.

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Corri o risco de passar vegonha, e acompanhei o irmão da minha namorada (não sei como se diz isso) ao cinema para ver Gi Joe alguma-coisa. Depois que o filme acabou, senti pena de mim, pelo menos o garoto se divertiu vendo as cenas de explosão-ação-emoção-enrolação. Além das atuações dignas de pêsames, o roteiro te faz pegar na memória aquela memorável cena de macacos dirigindo um videoclipe. Saí correndo do cinema  e consegui entregar uma atuação para minha mãe melhor que o elenco inteiro do filme ao dizer: “Adorei o filme. É bem movimentado!”. Se você ainda não viu, fuja.

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Depois de séculos, consegui acabar de ver John Adams. Depois de ter uma aula teórica da minha irmã me explicando a Independência dos Estados Unidos de cabo a rabo só para estragar o final, confesso que quase (quase) chorei. Merece todos os prêmios possíveis que já ganhou.

Além disso vi Grey Gardens e Prayers for Bobby. O primeiro é ótimo, o segundo genial. Não entendo a babação de ovo em cima da produção da HBO. Nem achei a atuação da Drew Barrymore grande coisa…

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Uma experiência única que ninguém precisa fazer: assistir True Blood sem som. Assisti o 10 sem som e percebi o quão loser eu sou de não creditar os efeitos sonoros da série. Depois, assisti com som. E não achei 5 estrelas.

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Uma triste constatação: acho que sou o único blogueiro da face da Terra que não idolatra “Chuck”. Eu acho OK, legal, uhu, mas não consigo achar a melhor coisa do mundo. Será que o problema sou eu?

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2 Comentários
  1. Vinícius P. permalink

    Adorei as escolhas para os protagonistas, até porque sou super fã de “Os Normais” e considero ambos como grandes nomes da comédia nacional. E “Chuck” é sensacional sim, rsrsrsrsrs.

    • Sobre o spin-off, o que seria moleza, virou um caos a partir dos protagonistas.
      Sobre Chuck, acho que o problema deve ser eu, vou dar mais uma chance pra série e vou ver no que dá…

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