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Os Melhores Episódios Cômicos de Setembro:

10 10+00:00 outubro 10+00:00 2009

hung10° Lugar: Hung 1×10 – A Dick and a Dream or Fight the Honey

A finale de Hung foi como foi a temporada inteira: regular. Apresentou lampejos de originalidade, lampejos de canastrice, mas não pendeu para a idiotice, como em Entourage. No episódio, algumas cenas, como a do consultório do marido de Jess, foram desnecessárias, e algumas, que se forem bem exploradas na próxima temporada, podem render. É o caso da aquisição total de Rebecca Creskoff para o casting, já que Lenore foi uma das melhores coisas da temporada, assim como a cena de Ray e Jessica no telefone, anticlímax, mas emocionante, e a cena final, de Tanya matando a mosca. Fica uma esperança para a segunda temporada. Nota: 8,0

community9° Lugar: Community 1×01 – Pilot

Essa temporada vem sendo muito satisfatória, pelo menos no quesito comédia. Community é centrada em um advogado charlatão, que tem seu diploma cassado, e volta a uma universidade pública para ter moleza em seu novo processo universitário. O que ele não imaginava é que seria passado para trás, e ele acaba rodeado de um bando de losers em um grupo de estudos, tendo que estudar para passar. É um humor muito rápido, cheio de referências (lotado de referências), e com atuações muito boas de Joel McHale e Chevy Chase. Série para ver enquanto durar, com certeza. Nota: 8,5

modernfamily8° Lugar: Modern Family 1×01 – Pilot

3 famílias distintas. Só isso, somado ao estilo The Office, de documentar a vida pra ninguém, é o que precisa esta outra nova série para conquistar o público. A verdade é que eu, que fujo de spoilers como quem foge da cruz, não sabia que a família tinha uma conexão entre si, e então achei a cena final excelente, seguida do discurso de Jay no final. E em tempos onde o tema família é praticamente achincalhado nas programações da TV paga americana, (OK, tirando Nurse Jackie) ver um programa em um estilo arcaico, se fomos pararmos para pensar, chega a ser até estranho, mas nem de longe o sentimento de “família sempre unida” atrapalha a qualidade do piloto, que me surpreendeu demais. Nota: 8,5

weeds7° Lugar: Weeds 5×13 – All About My Mom

O episódio final de Weeds conseguiu limpar boa parte da bagunça que foi a quinta temporada, e teve um resultário até satisfatório, mesmo que não esteja a altura de outros finais de temporada apresentados no passado glorioso da série. Hoje, a série usou da personalidade ímpar de Shane para conseguir um cliffhanger tenso e engraçado para a próxima temporada, mesmo que o acontecimento que mais me entusiasmou para continuar acompanhando a série foi a nova trupe formada por Celia Hodes (hilária, como sempre), com Guillermo, o Perro Insano, Doug, Dean e Isabelle. É impressionante como Jenji Kohan consegue sempre fugir de uma temporada ruim com season finales sempre tão boas! Nota: 8,5

iasip6° Lugar: It’s Always Sunny in Philadelphia 5×01 – The Gang Exploits the Mortgage Crisis

Junte o roteiro mais nonsense da TV, coloque a crise internacional como pano de fundo, e adicione a interpretação genial de Danny de Vito, e pronto! É fácil perceber porque IASIP é uma série subestimada, mas que com uma chance, consegue conquistar qualquer telespectador desavisado. Nesse episódio, por exemplo, um problema de contrato de uma casa recém-comprada por Frank, que buscava ganhar dinheiro com a crise, além da decisão de Dee de ser barriga de aluguel, uma trama até simples, mas que com a fusão das histórias, toma um rumo imprevisível e hilariante. Brilhante episódio! Nota: 9,0

theoffice5° Lugar: The Office 6×01 – Gossip

The Office voltou de uma forma incrível. Começando pelo parkour, que vendo pela TV não tem graça nenhuma, mas ganhou um contexto hilário e original nas mãos de Michael, Dwight e Andy. Por falar em Andy, acho que o personagem foi a segunda grande estrela de Gossip, porque Steve Carell brilhou como o fofoqueiro de plantão, sendo Andy o mais confuso e engraçado de todos os envolvidos, a partir que Michael começa a fazer piadas sobre sua sexualidade. E no fim, a trama das fofocas de escritório levou Jim e Pam a revelarem que terão um filho. Bem manjado, mas genial. Outro ponto forte do episódio foi os estagiários, que mesmo sendo os novatos, conseguem ser os mais lúcidos do recinto, com direito a um discurso no fim do episódio que eu tive de voltar de tão engraçado. Nota: 9,0

BoredtoDeath14° Lugar: Bored to Death 1×01 – Stockholm Syndrome

Eu não consigo acreditar como a série em tão pouco tempo já me impressionou de uma forma incrível, sendo rapidamente um must see no meu PC, e vaga garantia nesses humildes tops. O fato é que Bored to Death não inaugorou nada na TV. Seu tipo de comédia pode ser comparado a Entourage, e seu estilo na direção, no roteiro e na parte técnica dão um ar indie e até um pouco desconexo. Mas, comparando o piloto, e retrocedendo alguns anos, eu não lembro de ter visto um piloto tão imponente e sagaz desde Veronica Mars, o que já é de se espantar (ou me achar louco).Jason Schwartzman dá um show a parte, Ted Danson dá um show a parte, e Zach Galifianakis consegue não destoar a qualidade do elenco, mesmo que seu personagem pareça ser um pouco aquém do que o roteiro pode escrever. Mais viciado em drogas e vinho branco do que Jonathan, eu fiquei viciado nessa série. Nota: 9,0

glee13° Lugar: Glee 1×04 – Preggers

Foi a partir deste episódio que eu consegui enxergar um potencial na série. A rapidez como tudo era centrado, explorado e resolvido me deixava incomodado, tanto que houve cenas em que os personagens não haviam nem conversado nada anteriormente, e já sabiam tudo o que estava acontecendo (sem falar na rapidez em decorar passos que os integrantes do Glee Club conseguem!). Nesse episódio, porém, acho que tudo acontecer rápido demais foi um fator que ajudou o roteiro, já que o episódio narrou com bom-humor e veracidade o tema da homossexualidade, e se ficassem indo e voltando, insistindo em tocar na ferida do drama, talvez o resultado fosse menos satisfatório. Além disso, o tema da gravidez na juventude também foi abordado meio implicitamente, mas muito bem conduzido. E o que falar da coreografia de Single Ladies no jogo de futebol americano? Como eu disse na review, foi poetizado ao extremo e até um pouco bobo, mas Ryan Murphy consegue fugir do lugar-comum, utilizando lugares-comuns como ninguém, e uma coisa tão High School Musical no fim serviu de arma para uma trama envolvente, coerente e nada artificial. Nota: 9,0

boredtodeath22° Lugar: Bored to Death 1×02 – The Alanon Case

Se o piloto já foi sensacional sem uma presença feminina forte, imagina um episódio com Kristen Wiig em melhor forma? The Alanon Case dispensou a apresentação dos personagens, e deu início ao que devemos esperar pela frente: clientes losers, investigações em que Jonathan compara sua vida pessoal à do cliente, e coadjuvantes dando um show a parte. Dessa vez, a colonscopia de Ray foi hilária, e mesmo que desconexa do foco central, conseguiu criar uma ponte entre Jonathan e Ray que pode ser aproveitada nos próximos episódios. E George? Ted Danson para mim já tem uma indicação no próximo Emmy, se vai ganhar ou não já são outros quinhentos, mas o que foi a cena dele com herpes? E os diálogos de Jonathan e Jennifer no bar? Que roteiro genial. Pena que a parte de Suzanne não foi tão boa quanto às outras cenas, pois a moça é um epicentro de conflitos na vida de Jonathan, e uma boa interpretação de Olivia Thirlby é necessária. Mas quanto ao episódio em si, não posso reclamar de nada. Nota: 9,5

glee21° Lugar: Glee 1×05 – The Rhodes Not Taken

Dando seguimento a um ótimo episódio, mesmo que Glee nunca tenha um evento que é aproveitado no seguinte, esse episódio manteve uma melhora exponencial da série, que até me assustou. Estaria Glee pronta para ser “a melhor” ou não? Ainda não sei, se bem que 80% do sucesso do episódio foi pela participação de Kristin Chenoweth, já que April Rhodes causou um arco de confusões de se alastrou por todo o Glee Club. April cantando (e quem precisa de Matthew Morrison?), April andando com coisas no meio da perna, April sendo responsável pelo porre de Kurt, April, April, April… E Somebody to Love, OK… Episódio genial, que elevou Glee a um outro patamar, com certeza. Nota: 9,5

One Comment
  1. Vinícius P. permalink

    “The Rhodes Not Taken” certamente foi o grande destaque entre as comédias do mês, desde já “Glee” se mostra como uma das melhores séries da temporada. Gostei muito dos demais também, especialmente os pilotos de “Community” e “Modern Family”.

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