40) Brothers ans Sisters (1×19) – Game Night
Diretor: Matt Shakman
Roteirista: Molly Newman
Àquela altura, a primeira e excelente primeira temporada de “Brothers and Sisters” poderia jogar qualquer episódio mediano que o entusiasmo pela série para mim continuaria o mesmo. Depois de tantos dramas e segredos, esse episódio leve e descontraído conseguiu, de uma forma brilhante, não acrescentar nada à história e mesmo assim ser o episódio mais genial da série até agora, com uma simples noite onde todos os personagens principais (leia-se os que realmente importam na série) se reuniram e… piadinhas infames, uma competição de mímica, uma vizinha peituda e Nora vingativa. Delícia de episódio.
39) Desperate Housewives (3×07) – Bang
Diretor: Larry Shaw
Roteirista: Joe Keenan
Nunca levei “Desperate Housewives” à sério. Talvez eu acompanhe a série até hoje só porque eu vi esse formidável episódio-catastrofe. “Bang” dispensou a comédia habitual da série e se concentrou no drama de uma dona-de-casa que faz vários personagens da série como reféns em um supermercado. A cada minuto, a tensão daquela situação aumentava, com um desempenho arrebatador de Felicity Huffman.
38) Will & Grace (3×08) – Lows in the Mid-Eighties
Diretor: James Burrows
Roteirista: Jeff Greenstein
Olhando para trás, percebo como episódio foi importante para a série. Até então, “Will & Grace” era uma série descompromissada, que usava e abusava dos clichês mais bobos envolvendo “a mulher solteira – o amigo gay”, com piadas repetitivas, que dava a sensação de que a série tinha medo de decolar. Nesse episódio, um flashback no feriado de Ação de Graças do ano de 1985, um episódio quase inteiramente dramático mostrou o dia em que Will e Grace deixaram de ser namorados, ou seja, o dia em que Will assumiu a homossexualidade para a companheira. Esse foi o episódio que a série precisava para se tornar a sit-com mais original, ousada, e uma das mais engraçadas que já existiu.
37) Boston Legal (3×10) – The Nutcrackers
Direção: John Terlesky
Roteiro: David E. Kelley, Phoef Sutton, Sanford Golden & Karen Wyscarver
“Boston Legal” foi uma série que não se preocupava com o tamanho da própria ousadia. Nesse episódio, um exemplo da sua própria genialidade, tivemos: um travesti que tentava o cargo de assistente de uma advogada e não se considerava apto para o cargo porque teria que se vestir como homem, uma mulher que querie processar Deus porque Ele não defendeu seu marido de um raio mortal, e uma mãe queria rever a guarda das filhas pré-adolescentes que pregavam a supremacia branca. E ainda de quebra teve o melhor discurso do Alan no tribunal na história da série.
36) Nip Tuck (2×16) – Joan Rivers
Diretor: Ryan Murphy
Roteirista: Ryan Murphy
Não sei quanto ao resto do mundo, mas eu nunca fui pego por “Nip/Tuck”. Tanto que quando a série ficou insuportável lá pela 4ª temporada eu larguei sem dó. Mas esqueçamos disso porque o assunto aqui é episódios ótimos. E esqueçamos também a Joan Rivers do nome do episódio, porque o que menos interessava pra mim em “Nip/Tuck” eram os clientes. Vamos nos concentrar em Ava, que passou a temporada como mulher, e quando foi para o rala-e-rola com o pai do seu namoradinho, o garanhão Christian Troy nós descobrimos que… oops! Travesti. E vamos também nos concentrar no inesquecível serial-killer Carver, que era para aparecer na casa de Sean (onde ele iria ser pego pela polícia), mas… oops! E wow! Ele aparece no apartamento do Christian. E o que foi aquele final, hein? Fortes emoções, meus caros.
35) Alias (2×13) – Phase One
Diretor: Jack Bender
Roteirista: J.J. Abrams
A revelação do Sloane. Sydney botando pra quebrar dentro do avião. O beijo da Sydney e o Vaughn. Sydney e seu papai x o novo diretor da SD-6. O final. E, antes disso, Sydney de lingerie. E a história deu um giro de 360° que me fez refletir o que “Alias” seria no próximo episódio, porque isso não foi season finale. Mas, antes de refletir sobre isso, refleti sobre Sydney de lingerie. E, de repente, eu trocaria todo o episódio só pela Sydney de lingerie. Porque Jennifer Garner makes me feel e isso basta.
34) Buffy: The Vampire Slayer (6×07) – Once More, with Feeling
Diretor: Joss Whedon
Roteirista: Joss Whedon
Sou entusiasta de “Buffy”? Não. Não considero a série a melhor coisa já feita, e tal. A primeira temporada por exemplo, é tão, mas tão ruim, que eu tenho até vergonha alheia em saber que foi o Joss Whedon quem fez. Mas episódio vai, episódio vem, eis que surge um bafafá com um tal episódio musical em “Buffy”. O que é normal hoje em dia, na época era o último grito em imaginação, e somando-se isso ao fato de que na época não tinha a torrentlândia, nem fiquei tão esperançoso assim pelo episódio. Resultado: foi uma das coisas mais originais e cool que o mundo das séries já viu. Episódio pra bater palmas após o último segundo e fazer uma oração pela vida eterna do Joss Whedon. E nem foi o melhor episódio da série, ora vejam só!
33) Extras (2×05) – Sir Ian McKellen
Diretores: Ricky Gervais & Stephen Merchant
Roteiristas: Ricky Gervais & Stephen Merchant
Temos aqui o episódio mais engraçado de “Extras” (pelo menos é o meu predileto). Andy, dessa vez, é figurante em uma peça do gênio Ian McKellen, sem saber que a peça é gira em torno de uma temática homossexual, bem quando seus antigos amigos de colégio vêm visitá-lo. Mas nada nesse episódio se compara com as piadas dadas a Ian McKellen, que já é ótimo por si só, mas se sobressai ainda mais nesse roteiro magnífico da parceria Gervais-Merchant. Uma pequena amostra, quando McKellen explica sua atuação em “O Senhor dos Anéis”: “How did I know what to say? They had my lines written down on a script. How did I know where to stand? People showed me.” Épico!
32) Sex and the City (4×18) – I Heart NY
Diretor: Martha Coolidge
Roteirista: Michael Patrick King
Devo severas desculpas a quem leu minha review de “Sex and the City” há um tempo atrás e esse episódio não estava incluso. Erro crasso. Na verdade, eu nem lembrava muito desse fim de temporada, mas quando o revi há algum tempo atrás percebi que esse não é “só” um episódio predileto. É “o” episódio de “Sex and the City”. É aquele episódio que todo o amor que os criadores da série tinham por Nova Iorque fica explícito lindamente. É aquele episódio em que o final deixa um sentimento triste nos telespectadores. E é o episódio que a Cynthia Nixon deve ter gravado uma cópia só pra ela ver o nível de atuação que ela consegue alcançar.
31) Lost (4×05) – The Constant
Diretor: Jack Bender
Roteirista: Carlton Cuse & Damon Lindelof
Semana após semana “Lost” nos reserva muito mistério, cenas impactante, e uma busca incessante por respostas. E o que acontece quando a série sai do próprio padrão? Bom, um exemplo é o horrível “Strange in a Strange Land”, onde o que mais me impactou em todo o episódio foi como Jack é ruim soltando pipa. Porém, eis que aparece esse “The Constant”, que como em todos os episódios de Desmond, vai e vem no tempo conforme a memória dele, mas com direito a emocionante cena do telefonema entre Des e Penny, acho que “Lost” nunca tinha sido (e dificilmente será novamente) tão… sensível.
Bom a única série que assisto é Nip/Tuck, mas esse episódio foi maaaara, quanto a Eva por ser um T-Loover assumido já tinha percebido antes, outra ela fazia um certo místerio incomum…Mas o Christian Troy é o bofe aff…
“The Constant” é um episódio maravilhoso, provavelmente estaria um pouco mais acima se fosse fazer a lista. Adorei as inclusões de “Sex and the City” e “Brothers & Sisters” aqui!
Acho ‘Once More With Feeling’ o melhor episódio musical já feito! É o único episódio de todas as séries que eu assisto que eu nunca deleto do computador, e sempre quando não tem nada pra fazer eu vou lá e revejo rsr. Merecia um top 10 rsrs
Esse tipo de ‘top’ é muito complicado pra mim!